Raiz de sabor picante originária da Ásia e África, o gengibre se tornou o queridinho da geração fit por sua ação termogênica. Para os adeptos da medicina natural, são as propriedades curativas que falam mais alto por se tratar de um antibiótico e anti-inflamatório natural. Mas, quando o assunto é gravidez, o uso desse alimento acompanha uma série de recomendações e mitos.

Durante muito tempo se ouviu dizer que o gengibre é abortivo. Esse mito foi quebrado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que recomenda o seu uso no tratamento de enjoo e vômitos durante o período da gestação. A quantidade recomendada é de até 3g, o equivalente a uma colherinha de café. Obedecendo esse limite diário, o consumo é seguro.

Para combater o enjoo matinal, a quantidade recomendada é de uma colherinha para um litro de água fervente. O ideal é consumir a água já fria, depois de coada a solução. Doses elevadas podem causar azia ou irritação nas mucosas da boca. Gestantes com risco de sangramento devem evitar o consumo.